quinta-feira, 13 de novembro de 2008

O começo...

Enquanto nosso site oficial não fica pronto, resolvi colocar esse espaço no ar para me comunicar com meus clientes que tanto pedem para ver fotos e informações.

Fiquem todos à vontade para escrever mandando sugestões e dúvidas.

Nosso e-mail é fale@carinhodepano.com.br.

Aproveito essa "introdução" para contar como começou minha história com os slings.

Quando estava grávida pela primeira vez, ganhei um livro que adoro recomendar. O título é "101 maneiras de criar um bebê feliz, de Lisa McCourt".

No início pareceu tão bobo. Eu me perguntei como é que alguém tem coragem de escrever 101 tópicos e dizer que ali está a receita de um bebê feliz. Mas resolvi ler o livro. A cada tópico, minhas fichas iam caindo.

Ela fala sobre contato, atenção, afeto. Fala coisas que hoje pra mim são tão óbvias, mas que naquele momento foram despertando em mim algo que eu não conhecia. E foi com esse livro que comecei a refletir sobre coisas como dormir com o bebê, não deixar chorando, carregar no colo. E ele me ajudou a quebrar muitos paradimas sobre criação de bebês.

Alguns tópicos do livro são:
Pegue-o no colo! Prenda o bebê a você!
Escolha o melhor canguru e comece a usar!
Em vez de um carrinho caro, compre vários cangurus!
Pense como uma mãe canguru!
E eles aparecem com ilustrações como essas:

E olhando essas figuras, eu fiquei morrendo de vontade de ter uma dessas "coisas" de carregar bebê, mas nunca imaginei onde poderia encontrar.

Quando minha filha mais velha nasceu, num momento muito "bagunçado" da minha vida, ela chorava muito e eu não conseguia fazer nada além de embalá-la e carregá-la.

Foi quando lembrei desses desenhos e cresceu meu desejo de ter uma "coisa" dessas, que eu não sabia bem o que era e onde irir achar. Até que um dia encontrei um pequeno anúncio numa revista, foi a glória. Era uma fabricante de São Paulo. Liguei na hora e marquei de buscar na casa dela. Foi muito bom!!!

Passei a ter a Luisa "colada" em mim a maior parte do tempo e conseguia fazer a maioria das coisas com ela. Foi mesmo uma experiência bárbara! E além disso, acabou o sofrimento de enfiar aquele trambolho enorme (o carrinho) no porta malas e agora íamos para todos os lugares com ela "pendurada". Afinal, ela nem ficava no carrinho mesmo.

Mas confesso, o uso do sling exigiu bastante esforço e treinamento no início. Ele tinha as bordas acolchoadas, o que o tornava quente e difícil de manusear.

Tempos mais tarde, descobri em São Paulo mesmo outro modelo, sem acolchoados e com uma dobra muito mais slimples. Achei muito mais fácil de usar.

Ao descobrir que o sling podia ser diferente do que eu conhecia, resolvi pesquisar, conhecer todas as possibilidades que o sling poderia oferecer. E então descobri um mundo enorme de possibilidades. Fui testando, uma por uma. Experimentando, aprendendo.

Depois veio a Marina, minha segunda filha, que foi slingada desde o primeiro dia de vida, até quando minha barriga de grávida pela terceira vez me ajudou a decidir que era hora de ela andar sozinha no chão a maior parte do tempo.

O uso do sling foi pra mim, como mãe de primeira viagem, uma descoberta fantástica, e depois como mãe de duas pequenas, uma experiência fundamental. Cansei de me perguntar "como é que eu sobevivi antes de descobrir o sling?". E pra mim foi tão bom, que resolvi fabricar e comercializar e fazer com que muita gente se beneficie do uso do sling com 1, 2 ou 10 filhos!

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